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Quem inventou a aromaterapia?

rene maurice gatefose pai da aromaterapia sentado olhando para o infinito em pose fotográfica

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A história da aromaterapia e suas origens é muito interessante. Ela começa na antiguidade há mais de 4 mil anos, com os egípcios, chineses e os povos da Mesopotâmia. Mas o termo aromaterapia só foi usado no século XX. Quem inventou a aromaterapia? 

Podemos dividir a resposta a esta pergunta em 2 partes: 

A primeira, fazendo referência à prática e não ao termo. Nesta linha, não podemos estabelecer com exatidão quem inventou a aromaterapia, mas apenas perceber que vários povos têm em sua história o uso dos óleos essenciais e extratos mais brutos de plantas para diversas finalidades.

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A segunda, fazendo referência ao termo em si “Aromaterapia”, permite estabelecer a conexão com um único indivíduo: Gattefossé.

Durante a primeira metade do século XX, o químico francês René-Maurice Gattefossé resolveu estudar o uso de óleos essenciais que remonta há milênios, para fins medicinais.

Inicialmente, ele se concentrou no uso aromático dos óleos essenciais, mas logo seu interesse pelo uso medicinal aumentou. Ao usar o óleo essencial de lavanda, ele ficou encantado com seus poderes curativos, após sofrer um acidente em 1910, no seu laboratório.

Ele tentou os tratamentos alopáticos convencionais (medicina comum) disponíveis na época, mas sem sucesso. O óleo essencial de lavanda apresentou resultados e ele passou a estudá-lo.

Origem do termo Aromaterapia

René-Maurice Gattefossé foi o primeiro a utilizar o termo “aromaterapia”, em 1928, em um artigo onde ele defendia o uso de óleos essenciais em sua totalidade, sem isolar seus constituintes químicos primários, como a indústria da época vinha fazendo. 

Em 1937, René-Maurice escreveu um livro chamado Aromaterapia: os óleos essenciais de hormônios vegetais, que mais tarde foi traduzido para o inglês e denominado Gattefossé’s Aromatherapy (Aromaterapia por Gattefossé). 

René-Maurice Gattefossé é considerado o pai da aromaterapia como termo, mas também da prática contemporânea denominada Aromaterapia. Isso porque, antes dele, o conhecimento sobre o tema era muito mais limitado.

Outros aromaterapeutas relevantes foram:

  • Jean Valnet: é muito lembrado por ter feito um trabalho usando aromaterapia para tratar soldados feridos na guerra. Seu livro A Prática da Aromaterapia é mundialmente conhecido. 
  • Madame Marguerite Maury: uma bioquímica austríaca que estudou, praticou intensamente e ensinou a muitas pessoas sobre o uso da aromaterapia, principalmente para fins cosméticos. 
  • Robert B. Tisserand: aromaterapeuta nascido na Inglaterra, foi um dos primeiros estudiosos a desenvolver conhecimento para educação em aromaterapia voltado às nações de língua inglesa. Escreveu livros e artigos, incluindo uma publicação de 1977 chamada “A Arte da Aromaterapia”. Apesar de outras obras terem sido traduzidas, este foi o primeiro livro sobre o tema publicado, originalmente, em inglês.

A partir do final do século XX e durante o atual, houve um crescimento na utilização de produtos mais naturais, o que resgatou a aromaterapia e a ideia de usar os óleos essenciais para benefícios terapêuticos, cosméticos e aromáticos. 

As revoluções científicas e industriais minimizaram a popularidade e o uso de óleos essenciais na vida cotidiana. Mas, os conhecimentos dos povos tradicionais nunca se perderam completamente.

Hoje, com maior conscientização sobre os malefícios no uso de químicos artificiais, a busca por uma vida mais saudável com produtos naturais na rotina e o aumento da disponibilidade de informações sobre a aromaterapia, resgatou essa importante prática.

Um pouco mais da história de Gattefossé

René-Maurice Gattefossé nasceu em 1881 em Lyon na França, e morreu no Marrocos em 1950. Desde muito jovem esteve inserido no mundo dos perfumes, pois seu pai Louis representava empresas estrangeiras que fabricavam óleos em geral para produtos domésticos e para a indústria de perfumes.

Estudou engenharia química na Universidade de Lyon e assumiu o negócio da família. Seu irmão mais velho Abel cuidava do comércio e da administração, enquanto ele cuidava da pesquisa de essências. 

Ele era interessado e criativo. Em 1907, já estudava a lavanda porque o óleo essencial de lavanda é um componente essencial para a perfumaria desde aquela época.

Ele descobriu uma região pobre e ficou chateado com as más condições de vida e trabalho dos agricultores. Ele decidiu ajudá-los e estava totalmente comprometido com o desenvolvimento da lavanda francesa (um dos pilares da dōTERRA é o comprometimento com as comunidades produtoras).

Ele organizou a cadeia produtiva da lavanda, desde a produção e colheita até chegar ao perfumista. Em apenas alguns anos, a essência da lavanda francesa foi finalmente reconhecida como a melhor da Europa. 

Foi durante esses anos que Gattefossé adquiriu o conhecimento sobre as virtudes medicinais da lavanda.

Em 1910, ele sofreu um acidente em seu laboratório, tentou tratamentos convencionais, mas apenas o óleo de lavanda apresentou resultados.

Seu irmão Abel morreu de doença infecciosa durante a guerra. Com isso, ele decidiu se dedicar ao desenvolvimento de um anti-séptico aromático.

Quando a gripe espanhola se espalhou em 1918, ele publicou um estudo sobre as propriedades bactericidas do produto.

Descobriu-se que a essência de lavanda era eficaz. Muitos hospitais militares e civis na França e no exterior a usaram com sucesso.

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Uma resposta

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    um conteúdo extremamente valioso. Parabéns pelo
    trabalho incrível! Nota 10.

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