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Aromaterapia: como funciona no organismo e principais benefícios.

mulher jovem aspira perfume de chá com óleos essenciais aromaterápico

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Descubra como funciona a aromaterapia e os principais benefícios dessa prática para a saúde.

Quando você sente o cheiro de algo, como comida, flores ou produtos de limpeza, são as moléculas que se soltaram, viajando pelo ar e chegando ao seu nariz. Isso é o que chamamos de cheiro, aroma, odor, perfume etc. 

As plantas – e os seus óleos essenciais – possuem alguns dos melhores cheiros do mundo. 

Moléculas de diferentes materiais possuem diferentes aromas. Essas moléculas viajam pelo nariz e pela cavidade nasal e terminam na chamada membrana olfativa. A membrana olfativa contém pequenas terminações nervosas chamadas receptores olfativos ou nervos olfativos. 

Os nervos olfativos são capazes de diferenciar os inúmeros odores de cada molécula, e então sinalizam o bulbo olfativo que, por sua vez, sinaliza o cérebro, o córtex e o chamado sistema límbico.

Esse processo pode desencadear diversas atividades metabólicas e, uma delas, é a produção de hormônios. Em seguida, esses hormônios são liberados para a corrente sanguínea.

O estudo da aromaterapia começa quando percebemos que diferentes aromas liberam hormônios importantes, porque enviam mensagens aos nossos órgãos para realizar determinadas funções.

Cheiros agradáveis proporcionam a liberação de hormônios para acalmar, alegrar, enquanto cheiros ruins liberam hormônios com ação contrária. Isso acontece porque o corpo quer nos proteger de perigos. Portanto, é normal que o cheiro desagradável mande mensagens negativas ao cérebro, a fim de evitar, por exemplo, que possamos ingerir algo estragado.

Por outro lado, o cheiro de plantas medicinais costuma ser uma delícia, pelo menos na maioria dos casos. Saiba mais sobre a aromaterapia e como ela funciona.

Como funciona a aromaterapia em nosso cérebro?

Nosso cérebro é um sistema incrível e comanda tudo em nosso corpo: além dos movimentos físicos, podemos também controlar nossos pensamentos e, consequentemente, nossas emoções. 

Entretanto, a maioria das pessoas possui um limite no controle dos sentimentos, principalmente diante de situações adversas. E os estímulos dos sentidos podem ajudar.

Um exemplo é uma massagem para relaxar, ou uma boa comida ou sobremesa que pode nos proporcionar um momento de alegria. Ou ainda viajar para uma pousada com uma bela vista que ameniza o estresse etc.

Então, como a aromaterapia funciona?

Diferentes partes do sistema límbico traduzem mensagens diferentes em nosso cérebro. A parte que gerencia nossas emoções e está mais próxima do bulbo olfativo, que lida com o cheiro, é uma das principais e se chama amígdala. 

Devido à proximidade da amígdala e do bulbo olfativo, os cheiros afetam muito as nossas emoções e isso é notável. O cheiro de comida que lembra nossa mãe, um perfume que lembra a avó… até mesmo um cheiro bom, mas que estava presente em um momento ruim da vida, pode influenciar as emoções.

Mas, a aromaterapia atua também no corpo, não apenas na mente. 

O corpo humano é um conjunto de células que se comunicam entre si, totalmente interligadas. Essas células trocam sinais que são transportados para os vários órgãos a fim de desempenhar suas devidas funções e responder a diversos estímulos que estão sendo percebidos.

Quando ocorre a interrupção desses sinais, o resultado desse processo é alterado. É aqui que os óleos essenciais e a aromaterapia podem desempenhar um papel importante também no tratamento alternativo e complementar de doenças físicas e condições como dores musculares, inflamações etc.

As moléculas dos óleos essenciais são capazes de intervir nos processos naturais do corpo, na troca de informações celulares etc.

Geralmente praticada por inalação, ingestão, ou aplicação na pele, existem dois métodos principais que a aromaterapia trabalha no corpo: farmacológico e psicológico.

Farmacológico

Normalmente, quando um óleo essencial é usado, seus constituintes retardam ou estimulam a função da proteína à qual está ligado. Isso resulta em uma interrupção dos sinais que a proteína envia às células.

Estudos mostram que os efeitos dos óleos essenciais nem sempre ocorrem pelos compostos majoritários, mas por uma sinergia dos componentes, produzindo uma nova atividade (SIMÕES et al., 2017; FURTADO; VENEZIANI; AMBRÓSIO, 2017).

No sinergismo entre óleos essenciais, as substâncias podem apresentar o mesmo mecanismo de ação, porém, atuam em diferentes vias e receptores (NASCIMENTO, PRADE, 2020; POSSEL, 2019).

Além disso, um único óleo essencial possui diferentes moléculas o que pode gerar um possível efeito sinérgico contribuindo para maior potencial farmacológico.

A capacidade antifúngica dos óleos essenciais, por exemplo, deve-se à capacidade de inibir o ciclo celular, afetando as concentrações de cálcio e hidrogênio, o que leva à perda da permeabilidade da membrana.

Outro exemplo, no caso de infecções virais, o mecanismo de ação dos óleos essenciais é interferindo com as estruturas do envelope viral, impedindo que o vírus entre nas células hospedeiras e se replique.

Psicológico

O efeito psicológico dos óleos essenciais não é o mesmo de acordo com uma determinada dose, nem afeta, diferentes pessoas, sempre da mesma maneira. 

Contexto, cultura, história, preferências, expectativas pessoais e, principalmente, a singularidade genética de cada indivíduo, tudo isso desempenha um papel fundamental nos efeitos psicológicos que um aroma pode ter em cada um.

A aromaterapia é uma prática notável para equilibrar a energia física, mental e emocional, tanto que é reconhecida pela OMS e pelo SUS como terapia complementar. 

O efeito psicológico consiste na atuação das moléculas diretamente no cérebro e, por isso, um fato importante é que proporciona resultados mais rápidos que o efeito farmacológico.

Logo, o efeito psicológico pode ser confundido facilmente com um efeito físico, no cérebro, quando os óleos essenciais atuam na liberação de hormônios que provocam felicidade, disposição, eliminam o estresse e a ansiedade, por exemplo.

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