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Aromaterapia funciona mesmo? Saiba a posição da OMS e do SUS

frascos de óleos para aromaterapia

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Guruzagem, misticismo, bruxaria… enfim, tem gente que não acredita em nada e confunde muitas coisas que possuem base científica com essas loucuras. Com os óleos essenciais, não é diferente. Mas saiba que a aromaterapia não é nada disso e tem fundamento na ciência.

Tanto é que é recomendada pela Organização Mundial da Saúde e pelo Sistema Único de Saúde, o SUS, aqui no Brasil, como terapia complementar no tratamento de várias doenças.

Os óleos essenciais são extratos de plantas e, muitas delas, são chamadas medicinais. Esses extratos contém um alto grau das substâncias responsáveis por curar ou amenizar sintomas de patologias.

Servem para cicatrização, aumento da imunidade, tratamento de estresse, ansiedade e muitos outros casos. Neste artigo, você vai entender porque  a Aromaterapia realmente funciona e qual a posição dos órgãos nacionais e mundiais de saúde sobre ela.

Como funciona a aromaterapia?

A ciência já comprovou muitas coisas sobre os óleos essenciais…

Quando os óleos essenciais são aplicados no corpo, eles penetram na pele através dos folículos capilares e glândulas sudoríparas e são absorvidos pelos fluidos corporais, onde não apenas ajudam a matar bactérias e vírus, mas também estimulam o sistema imunológico do corpo, fortalecendo assim a resistência a ataques.

Alguns óleos essenciais melhoram a circulação e ajudam na eliminação eficiente de toxinas, outros promovem o crescimento de novas células e estimulam a capacidade natural do corpo de se curar. 

Cada óleo essencial tem seu próprio caráter e aroma, exibindo um número variável de propriedades e benefícios que são únicos de cada planta.

As moléculas diminutas de óleos essenciais são prontamente absorvidas pela corrente sanguínea quando são inaladas, enquanto os pulmões trabalham para oxigenar o sangue.

Essa forma de absorção é mais eficiente ao inalar óleos essenciais de um tecido, difundi-los em um difusor ou adicioná-los à água do banho. O aroma envia um sinal diretamente para o sistema límbico no cérebro, que é o centro das emoções, memória etc. É por isso que os óleos essenciais têm um efeito tão poderoso sobre nosso humor e estado de espírito em geral.

Aromaterapia na Organização Mundial da Saúde – OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já comprovou e certificou a prática da aromaterapia como uma solução eficaz para várias doenças, fazendo muitas pessoas aderirem aos hábitos de uso dos óleos essenciais.

Como terapia alternativa e complementar, a OMS diz que os óleos essenciais colaboram na manutenção da saúde em geral e do bem-estar, auxiliando no equilíbrio integral do ser. A Organização preconiza como saúde: “restabelecer e melhorar a saúde física, mental ou emocional do paciente”.

Aromaterapia no Sistema Único de Saúde do Brasil – SUS

Com a posição favorável da OMS em relação aos óleos essenciais e à aromaterapia, o Brasil seguiu a orientação mundial e passou a reconhecer práticas de integração e reconhecimento das chamadas medicinas complementares e denominou nacionalmente como Práticas Integrativas e Complementares.

Não apenas pela posição da Organização Mundial da Saúde, mas levando em consideração também que vários profissionais da saúde no país já reconheciam tais práticas como abordagem de cuidado. 

FIOCRUZ: Aromaterapia, O poder das plantas e dos óleos essenciais.

Em março de 2018, durante o último ano do governo Temer, foi publicada a Portaria nº 702 para incluir novas práticas na PNPIC – Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, que adicionou um anexo à lei mais antiga, incluindo como PIC a Aromaterapia e outras práticas.

Veja o que fala o texto da legislação, no que tange ao nosso assunto, na íntegra:

“AROMATERAPIA

A aromaterapia é prática terapêutica secular que consiste no uso intencional de concentrados voláteis extraídos de vegetais – os óleos essenciais (OE) – a fim de promover ou melhorar a saúde, o bem-estar e a higiene. Na década de 30, a França e a Inglaterra passaram a adotar e pesquisar o uso terapêutico dos óleos essenciais, sendo considerada prática integrante da aromatologia – ciência que estuda os óleos essenciais e as matérias aromáticas quanto ao seu uso terapêutico em áreas diversas como na psicologia, cosmética, perfumaria, veterinária, agronomia, marketing e outros segmentos.

No Brasil, a aromaterapia é reconhecida como uma prática integrativa e complementar com amplo uso individual e/ou coletivo, podendo ser associada a outras práticas como talassoterapia e naturopatia, e considerada uma possibilidade de intervenção que potencializa os resultados do tratamento adotado. Como prática multiprofissional, tem sido adotada por diversos profissionais de saúde como enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, médicos, veterinários, terapeutas holísticos, naturistas, dentre outros, e empregada nos diferentes setores da área para auxiliar de modo complementar a estabelecer o reequilíbrio físico e/ou emocional do indivíduo.

Somados todos os fatos apresentados, a aromaterapia pode contribuir com o Sistema Único de Saúde, agregando benefícios ao paciente, ao ambiente hospitalar e colaborando com a economia de gastos da instituição pública por utilizar matéria-prima de custo relativamente baixo, principalmente quando analisada comparativamente às grandes vantagens que ela pode proporcionar.”

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Uma resposta

  1. Simplesmente fantástico, o uso dos óleos essenciais, eu trabalho com a maior empresa do mundo a doterra, que em breve inaugurara sua fábrica em Joinville SC, gratidão por esse artigo, esclarecedor.
    Cordialmente
    Sérgio Loback

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